domingo, 15 de abril de 2012

MESTRE ZÉ LUIZ EXPLICA O QUE É UM BATIZADO DE CAPOEIRA.


É um evento ou festa onde a criança ou adulto entra pela primeira vez,oficialmente numa roda de CAPOEIRA,sem exigir a performance,mas sim para sentir toda magia do mundo da capoeiragem.Na ocasião a criança ou adulto capoeira recebe a sua primeira graduação(corda ou cordel)e seu apelido dentro de suas caracteristicas físicas e pessoais mais marcantes que venham a acompanhá-lo para o resto da sua vida no meio capoeirístico.Para nos da CAPOEIRA ILÚ-AYÊ,a criança ou adulto tem que jogar com um instrutor,contramestre ou MESTRE de CAPOEIRA é a forma mais pura e eficiente de demostrar todos os valores que traz a CAPOEIRA dentro da sua conjuntura sócio-cultural,com peculiaridades não só de toda história ,mas de príncipios que vem se moldando dentro da viagem do tempo.Portanto,a CAPOEIRA tem o BATIZADO como a força máxima de expressão,mostrando através das tradições que venham fazer as pessoas conhecerem melhor a sua própria CULTURA.




CONVIDO A TODOS A PARTICIPAREM DO TERCEIRO BATIZADO DO PROJETO KAPOERÊ NOS DIAS 26 E 27 DE MAIO EM PARANAGUA


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sexta-feira, 13 de abril de 2012

ENTREVISTA COM O MESTRE ZÉ BEIÇO FUNDADOR DO GRUPO ILÚ-AYÊ CAPOEIRA




MESTRE(JOSÉ LUIZ PIRES)CONHECIDO NO MUNDO DA CAPOEIRA COMO ZÉ BEIÇO NASCIDO NA CIDADE DE PARANAGUÁ-PR
COMEÇOU A CAPOEIRA NA DÉCADA DOS ANOS 70 COM SEU PRIMO (NELSON)
JUNTO COM GERALDO FERREIRA DA SILVA(BACICO) COMEÇARAM A TREINAR SEM MESTRE.
EM 1980 CONHECEU ANTONIO RODRIGUES DOS SANTOS(MESTRE SERGIPE)CENTRO PARANAENSE DE CAPOEIRA.
GOSTA SEMPRE DE FRISAR QUE TEM QUATRO MESTRES,SEU PRIMO NELSON,BACICO,JIM KELLY E MESTRE SERGIPE.



TRETIEIRO:Mestre temos o imenso prazer de compartilhar com nosso leitores um pouco de sua vivencia,temos consciência do seu conhecimento e dedicação a nossa luta arte capoeira,acreditando no processo de estruturação que deverá conduzi-la as Olimpíadas.Oque o senhor tem a falar disso?



R:Olhando pelo lado técnico,seria muito bom,por outro lado a capoeira poderia perder sua identidades como cultura,eu falei a capoeira não os capoeiristas!embora esteja longe do ponto que gostaria que estivesse.Hoje contamos com a confederação brasileira que congrega as federação estaduais e ligas,não vejo nada sendo feito para mudar esse rumo.As regras dos campeonatos limitam muito o desenvolvimentos dos capoeiristas,acredito eu que a cultura Brasileira deve criar órgão que ampare os Mestres que estão na ativa,obtendo patrocínios e subsídios para a manutenção dos mesmos a partir do momento que se tenha um trabalho organizado e com credibilidade social,a capoeira precisa de ter pessoas serias que trabalhem pelo seu engrandecimento,não esses aventureiros.Voltando ao a sunto olimpíadas levanta-se objeções de alguns segmentos,objeções que me da preocupação quanto à preservação dos aspectos lúdicos,rituais e fundamentais da nossa capoeira.Será que vale apena pagar esse preço?


TRETIEIRO:Oque o senhor tem a dizer da divisão entre angola e regional?

R:eu em algum momento li que mestre BIMBA quando criou a regional chamou os angoleiros de época para conversarem sobre a unificação da capoeira,acharam que não,continuaria dividida.Eu quando comecei meu mestre falava que a capoeira é uma só,o berimbau tocou você joga de acordo,se o toque é rápido você joga rápido,se o toque é manhoso você vai mandingar balançar, entendeu?não há modalidade diferente o toque é vai determinar a maneira de jogar.Agora todos os grupos estão tocando banguela(benguela)eu particularmente gosto da banguela é mais didática fácil de passar para os alunos,os capoeiras tem que está atento a tudo.Eu já fui numa roda que tinha,cinco berimbaus tocando,atabaque e um surdão fazendo a marcação e deu maior axé muito dendê,meu camarada o importante é a harmonia da coisa!


TRETIEIRO:Como está atualmente,os trabalhos de capoeira na sua região?

R:Os trabalhos está crescendo especialmente nas escolas e comunidades,estamos procurando desenvolver cada vez mais o trabalhos de alto rendimentos,também na divulgação e preservação dos verdadeiros Mestres.


tretieiro:Mestre fale um pouco do projeto kapoerê?

R:O objetivo do projeto KAPOERÊ é difundir a prática da modalidade esportiva e cultural da capoeira,simplesmente pela satisfação de um modo saudável de vida,distanciando as nossas crianças dos entorpecentes e atos ilícitos que podem,levá-las a marginalidades.Com o projeto a nossa intensão é que ,as crianças poderão encontrar uma atividade depois da escola que promovem a disciplinas e equilíbrio social.


TRETIEIRO:Qual o rumo que a capoeira tende a seguir no estado do parana?

R:Me preocupo muito como a capoeira está sendo vendida no nosso estado já que ela está inchando eu falei inchando porque na minha visão crescer é outra coisa,tem muitos professores despreparados passando a capoeira de qualquer forma sem preocupação com os fundamentos e tradições ,no futuro isso vai causar uma crise de identidade com esses alunos,como eles vão ser capoeiristas e respeitar a arte e transmitir com responsabilidades.


TRETIEIRO:Mestre o senhor tem muitos aluno formados?

R:Tenho muitos alunos, mas formei poucos,até porque formar um capoeira é muito difícil,eu perdi muitos alunos por causa disso,na minha visão o cara tem que correr atraís estudar dar um bom exemplo aos mais novos e a sociedade,eu tinha um aluno que agora da aulas em outro grupo que queria se formar o cara era bonzinho até, mais quando saia da academia ia para as baladas fumava maconha e bebia,nada contra quem bebe eu também gosto de uma bem gelada mas não me vê em boteco nem embriagado.Na capoeira como fala meu compadre mestre bacico tem pessoas envolvidas e pessoas compromissadas,eu tenho compromisso com á capoeira,agora em maio pretendo formar o instrutor Juarez um cara digno de confiança um cara família é uma revelação,muito bom capoeira!


TRETIEIRO:Oque é se um mestre de capoeira?

R: tem pessoas que duram 20 anos na capoeira, porém treinam continuamente esses 20 anos. Já conheci muitos capoeiristas que começaram quando crianças, chegaram ao 3º ou 4º cordão e pararam uns 6 anos e só então retornaram. Depois, ele retorna à capoeira porém sem participação constante e mesmo assim vai se graduando anualmente, às vezes, até semestralmente e 3 ou 4 anos depois, já está formado.
Então, quando ele vai formar mestre com idade de 30 anos, começa a contagem de tempo na capoeira desde o primeiro ano que foi à capoeira, com seus 10 anos de idade. Logo, são 20 anos de capoeira, certo? ERRADO! Acontece que, durante esses 20 anos, o "mestre" parou durante 5 anos para estudar, depois foi fazendo capoeira "na maciota", uma a duas vezes por semana; parou durante uns tempos para se casar, depois parou de novo para trabalhar e assim foi levando ... mesmo assim, este mestre que, somando todo o tempo de capoeira, deve ter cerca de uns 10 anos, fala cuspindo na sua cara que
ele tem experiência, que tem tempo de capoeira
Essa é uma de minhas revoltas com a desorganização da capoeira. Não estou aqui pra ofender, maltratar ou discutir baixarias e sim para ter uma melhor compreensão do que é a capoeira e do seu estado atual. Ao contrário, amo a capoeira e gostaria que ela se tornasse cada dia mais uma referência para o esporte e a cultura brasileira.
A capoeira até pouco tempo atrás era
CRIME previsto em código penal; falo pouco tempo, pois há mestres vivos que
viveram essa realidade.
Durante a ditadura militar, os militares tentaram unificar a
capoeira e suas
graduações, e ainda não conseguiram...
Assim não tenho nenhuma VERDADE sobre este assunto, mas sugiro que...
perceba mais o ambiente da capoeiragem. E se deseja melhor compreender essa
realidade, procure entendê-la e não compara-la com outras formas de ensino.Ser mestre de capoeira é ter participação ativa,buscando conhecimento,participando de eventos,cursos e pricipalmente treinado para, quando chegar, poder mostrar algo que transmita conhecimento!oque adianta o cara ter o titulo de mestre e não saber nada de capoeira,nen a história muito menos os movimentos fundamentais para uma boa performace como cidadão.
A palavra 'Mestre' é muito forte. O Mestre é um símbolo, um orientador. Não se torna que é exímio capoeirista ou se julga intocável na roda; mais quem trabalha em prol da capoeira na sua projeção na sociedade. Ser Mestre é assumir um compromisso com a arte que se ama. Para isso é preciso respeito com a hierarquia, com a filosofia e experiência de roda."

“É necessário trabalho e tempo. Ninguém pode ser Mestre de Capoeira com menos de 40anos de idade. É preciso experiência de vida, conviver com a Capoeira e ser um bom capoeira”.

Mestre de Capoeira tem que ser uma pessoa especial, não pode ser qualquer pessoa que dá aula de Capoeira, que vira Mestre de Capoeira, ser uma pessoa que tenha uma consagração do povo, tanto da Capoeira como do povo em geral pelo trabalho que ele tem. O Mestre é um cara que representa o pai do aluno a mãe do aluno, o professor do aluno. O aluno confia muito nele. É o cara que dá as coordenadas de uma vida social e tem uma influência muito grande na formação de um garoto, de um jovem.Um Mestre deveria ter no mínimo 50 anos de idade, e ter participado ativamente da Capoeira e dos seus problemas.


TRETIEIRO:mestre Zé Beiço na visão do mestre Zé beiço...

R:Sou uma pessoa simples que não gosta de hipocrisia vivo para minha família e sou amigos dos amigo!


Mestre suas considerações finais...

R:A trajetória histórica da capoeira é marcada por contradições e falta de consenso entre os que dela se ocupam vamos valorizar a nossa arte cultural,adotar uma conduta digna da nossa capoeira,para que possamos crescer e não inchar,temos que respeitar o futuro não esquecendo do passado. As transformações sofridas no processo de ensino da capoeira iniciaram a aproximação da mesma ao ambiente escolar, favorecendo seu reconhecimento e ampliando suas perspectivas com vista a se firmar como ferramenta pedagógica no processo educativo.



mestre JOSÉ LUIZ PIRES
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quinta-feira, 12 de abril de 2012

MOVIMENTO NEGRO NO BRASIL

Movimentos sociais expressivos envolvendo grupos negros perpassam toda a História do Brasil. Contudo, até a Abolição da Escravatura em 1888, estes movimentos eram quase sempre clandestinos e de caráter radical, posto que seu principal objetivo era a libertação dos negros cativos. Visto que os escravos eram tratados como propriedade privada, fugas e insurreições, além de causarem prejuízos econômicos, ameaçavam a ordem vigente e tornavam-se objeto de violencia e repressão não somente por parte da classe senhorial, mas tambem do próprio Estado e seus agentes.






Zumbi dos Palmares (busto em Brasília).
A principal forma de exteriorização dos movimentos negros rebeldes contra a escravização, nos cerca de quatro séculos em que a mesma perdurou no país (1549?-1888), foi a quilombagem. Na definição de Moura (1989: p. 22):
“ Entendemos por quilombagem o movimento de rebeldia permanente organizado e dirigido pelos próprios escravos que se verificou durante o escravismo brasileiro em todo o território nacional. Movimento de mudança social provocado, ele foi uma força de desgaste significativa ao sistema escravista, solapou as suas bases em diversos níveis – econômico, social e militar – e influiu poderosamente para que esse tipo de trabalho entrasse em crise e fosse substituído pelo trabalho livre. ”
Embora como assinala Moura, a quilombagem tenha por centro organizacional o quilombo, para onde iam os escravos fugidos (e onde buscavam refúgio toda sorte de excluídos e marginalizados da sociedade da época), ela englobava "outras formas de protesto individuais ou coletivas",[1] como as insurreições (cujo marco é a de 1835, em Salvador) e o bandoleirismo, forma de guerrilha na qual grupos de escravos fugidos se organizavam para atacar povoados e viajantes nas estradas.
Na acepção de Moura,[2] como movimento emancipacionista a quilombagem "antecede em muito, o movimento liberal abolicionista" (romantizado em obras de ficção como "Sinhá Moça", por exemplo) e que, enquanto proposta política, somente começou a difundir-se após 1880, quando o escravismo já entrara em crise. Contudo, pela ausência de mediadores entre os escravos rebeldes e a classe senhorial, a problemática da quilombagem só podia ser solucionada através da violência e não do diálogo. Neste aspecto, e embora tenham existido exceções (a "República de Palmares" durou quase um século), a maioria dos movimentos quilombolas não dispunha de meios para resistir longo tempo ao aparelho repressor do Estado.




José do Patrocínio, o idealizador da Guarda Negra.
Enquanto,que na Inconfidência Mineira, movimento separatista sem base popular, os negros estiveram praticamente ausentes, foi oposta a situação na assim chamada "Inconfidência Baiana" ou Revolta dos Alfaiates, de 1798. Os objetivos dos rebelados baianos eram, conforme indica Moura,[3] "muito mais radicais, e a proposta de libertação dos escravos estava no primeiro plano das suas cogitações". Entre seus dirigentes e participantes, contavam-se "negros forros, negros escravos, pardos escravos, pardos forros, artesãos, alfaiates, enfim componentes dos estratos mais oprimidos, e/ou discriminados na sociedade colonial da Bahia da época".[3]
Após a Abolição da Escravatura, certa parcela dos grupos negros engajou-se na defesa do isabelismo, espécie de culto à Princesa Isabel que era por eles intitulada "Redentora", como se a abolição houvesse sido um "ato de bondade pessoal" da regente.[4] Um dos mais fervorosos adeptos desse pensamento foi José do Patrocínio, que procurou mobilizar ex-escravos para a defesa da monarquia, ameaçada pelo crescimento dos grupos que pretendiam implantar a república no Brasil. Este movimento culminou na constituição da Guarda Negra, espécie de tropa de choque composta por "capoeiras e marginais",[4] cuja principal finalidade era dissolver comícios republicanos pelo uso da força. Após a Proclamação da República, José do Patrocínio dissolveu a Guarda Negra, deixou de defender o Império e tornou-se republicano.
[editar]Da revolta à resistência pacífica
Com o fim do Império, os grupos negros se incorporaram a diversos movimentos populares, particularmente de base messiânica, como o de Canudos e o do beato Lourenço. Tiveram ainda participação destacada na "Revolta da Chibata" em 1910, capitaneada pelo marinheiro João Cândido. Através da revolta da Armada, Cândido conseguiu fazer com que a Marinha de Guerra do Brasil deixasse de aplicar a pena de açoite aos marujos (negros, em sua maioria). Apesar da vitória e de uma promessa de anistia, a liderança do movimento havia sido praticamente exterminada um ano depois, e o próprio João Cândido, embora tenha sobrevivido ao expurgo, acabou seus dias esquecido e na miséria.



Monumento a João Cândido no Rio de Janeiro.
A "Revolta da Chibata" foi praticamente o último ato de rebelião negra organizada – e armada – ocorrido no Brasil. Daí para frente, os grupos negros passaram a buscar formas alternativas de resistência, "especialmente em grupos de lazer, culturais ou esportivos".[5] Esta forma de resistência pacífica já existia durante o período de escravidão, embora não fosse, conforme descrito acima, o único instrumento de contestação existente. Nas palavras de Moura:[6]
“ (…) durante a escravidão o negro transformou não apenas a sua religião, mas todos os padrões das suas culturas em uma cultura de resistência social. Essa cultura de resistência, que parece se amalgamar no seio da cultura dominante, no entanto desempenhou durante a escravidão (como desempenha até hoje) um papel de resistência social que muitas vezes escapa aos seus próprios agentes, uma função de resguardo contra a cultura dos opressores. ”
Hanchard [7] também destaca esta forma de manifestação cultural, embora lhe atribua menor importância como fator de contestação:
“ Historicamente, as práticas culturais (religião, música, dança e outras formas) têm sido um dos poucos veículos de expressão relativamente acessíveis aos negros (não apenas ativistas ou adeptos do movimento negro) na sociedade brasileira. ”
Como tais práticas não ocorrem num vácuo social,[8] alerta para o fato delas não mais conservarem sua pureza original, pois "sofrem a influência aculturativa (isto é, branqueadora) do aparelho ideológico dominante. É uma luta ideológico-cultural que se trava em todos os níveis, ainda diante dos nossos olhos". Ele exemplifica citando as escolas de samba do Rio de Janeiro, que, de manifestações populares espontâneas nas primeiras décadas do século XX, converteram-se num negócio altamente lucrativo para seus dirigentes, e contando com a proteção oficial do Estado.
[editar]O Movimento Negro no século XX
[editar]Gênese: 1915-1945
Tendo como principais centros de mobilização as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, os movimentos sociais afro-brasileiros começam a trilhar novos caminhos a partir de meados dos anos 1910, numa tentativa de lutar pela cidadania recém-adquirida e evoluir para organizações de âmbito nacional. A primeira grande manifestação neste sentido é o surgimento da imprensa negra paulista, cujo primeiro jornal, O Menelick, começa a circular em 1915. Seguem-lhe A Rua (1916), O Alfinete (1918), A Liberdade (1919), A Sentinela (1920), O Getulino e o Clarim d' Alvorada (1924). Esta onda perdura até 1963, quando foi fechado o Correio d'Ébano. Estes jornais possuíam como característica principal, o fato de não se envolverem na cobertura dos grandes acontecimentos nacionais (os quais, cautelosamente, evitavam). Conforme assinala Moura,[9] tratava-se de "uma imprensa altamente setorizada nas suas informações e dirigida a um público específico".
É também graças a esse caldo de cultura ideológico propiciado pela imprensa negra paulistana, que se desenvolve nos anos 1930 um dos mais interessantes movimentos afro-brasileiros de caráter nacional, a Frente Negra Brasileira. Fundada em 16 de Setembro de 1931, graças a uma forte organização centralizada na figura de um "Grande Conselho" de 20 membros, presidida por um "Chefe" (o que lhe valeu a acusação de movimento fascista), e contando com milhares de associados e simpatizantes, a FNB teve uma atuação destacada na luta contra a discriminação racial, tendo sido, por exemplo, responsável pela inclusão de negros na Força Pública de São Paulo. Depois dos êxitos obtidos, a FNB resolveu constituir-se como partido político, e nesse sentido, deu entrada na Justiça Eleitoral em 1936.



Abdias do Nascimento.
Todavia, a vida da FNB enquanto partido foi curta. Em 1937, com a decretação do Estado Novo por Getúlio Vargas, todos os partidos políticos – inclusive a Frente Negra – foram declarados ilegais e dissolvidos. A partir daí e praticamente até a Redemocratização, em 1945, os movimentos sociais negros tiveram de recuar para suas formas tradicionais de resistência cultural. A única possível exceção neste período (mas que se insere no contexto de resistência cultural), deve-se à ação de Abdias do Nascimento, que em 1944 no Rio de Janeiro, fundou o Teatro Experimental do Negro (TEN). Nascimento foi o responsável por expressiva produção teatral onde buscava dinamizar "a consciência da negritude brasileira" ([10] e combater a discriminação racial. Conforme expressou o próprio Nascimento:[11]
“ Fundando o Teatro Experimental do Negro (TEN) em 1944, pretendi organizar um tipo de ação que a um tempo tivesse significação cultural, valor artístico e função social. De início havia a necessidade urgente do resgate da cultura negra e seus valores, violentados, negados, oprimidos e desfigurados. Depois de liquidada legalmente a escravidão, a herança cultural é que ofereceria a contraprova do racismo, negador da identidade espiritual da raça negra, de sua cultura de milênios. O próprio negro havia perdido a noção de seu passado. ”
Nascimento também editou um jornal, denominado "Quilombo", no qual "o pensamento do grupo e a proposta do TEN se apresentavam à opinião pública".[10]
[editar]Movimento Negro no Rio Grande do Sul
Em 1907, na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, um grupo de intelectuais negros se une para fundar o jornal A Alvorada. Fundado 19 anos depois da abolição da escravatura no Brasil, A Alvorada, pretendeu desde seu primeiro número ser uma tribuna de defesa dos operários e dos negros de Pelotas. Segundo Santos (2003), "A Alvorada, provavelmente, seja o periódico de maior longevidade desta fase denominada de imprensa negra".[12]
No início do século 20, Pelotas, era uma cidade em pleno processo de industrialização e que tinha nos descendentes dos escravos sua principal fonte de mão-de-obra. Entre os redatores do A Alvorada um dos que mais se destacaram foi Rodolpho Xavier.[12]
Também ocorreu neste estado o Primeiro Congresso Nacional do negro, realizado na cidade de Porto Alegre no ano de 1958. Por ocasião desse acontecimento, a capital gaúcha recebeu delegações dos estados do Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal, contando com a presença de estudiosos, pesquisadores, intelectuais brancos e negros e a comunidade.
[editar]Rearticulação: 1945-1975
A partir da década de 1950, os movimentos sociais negros iniciam um lento ciclo de rearticulação, cujo marco é a fundação em São Paulo, em Dezembro de 1954, da Associação Cultural do Negro (ACN). Surgida como um movimento de reivindicação ideológica, a ACN não se descuidou da assistência aos membros, montando departamentos de Cultura, Esporte, Estudantil, Feminino e até mesmo uma Comissão de Recreação. Após um período de expansão, entrou em decadência e passou algum tempo inativa. Ressurgiu em 13 de Maio de 1977, "com objetivos mais assistenciais e filantrópicos",[13] que incluíram a criação de uma escola e cursos de alfabetização e madureza gratuitos. Todavia, a ACN havia perdido, segundo Moura, "o seu ethos inicial" [14] e teve de encerrar suas atividades pouco depois.
Pouco antes desse momento, em 1975, é fundado no Rio de Janeiro o Instituto de Pesquisa e Cultura Negra (IPCN), organização de relevância no quadro do movimento social negro e cuja manutenção devia-se à contribuição de centenas de sócios. Uma das poucas entidades do gênero a ter sede própria, passou a enfrentar problemas financeiros no fim dos anos 1980, tendo de fechar as portas subseqüentemente.
[editar]Ressurgimento: 1975-1985
A partir dos anos 1960, a ditadura militar brasileira inviabilizou todas as manifestações de cunho racial. Os militares transformaram o mito da "democracia racial" em peça-chave da sua propaganda oficial, e tacharam os militantes (e mesmo artistas) que insistiam em levantar o tema da discriminação como "impatrióticos", "racistas" e "imitadores baratos" dos ativistas estadunidenses que lutavam pelos direitos civis. Nas palavras de Hanchard:[7]
“ Durante as décadas de 1970 e 1980, os afro-brasileiros que impregnaram suas atividades expressivas de um protesto e uma condenação explícitos da situação dos negros na sociedade brasileira foram freqüentemente censurados, em termos formais ou informais, por elites que viam tais acusações como uma afronta ao caráter nacional. ”
Todavia, como ainda assinala Hanchard,[15] não houve nenhum movimento social afro-brasileiro comparável ao movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos dos anos 1960:
“ Embora tenha havido, durante esses anos, grandes e pequenas tentativas de agregar um conjunto diferente de pessoas num movimento de cunho racial em prol da mudança social, não houve, na sociedade civil brasileira, nenhum movimento nacional de oposição às desigualdades e à subordinação raciais. ”
O movimento negro, enquanto proposta política, só ressurgiria realmente em 7 de Julho de 1978, quando um ato público organizado em São Paulo contra a discriminação sofrida por quatro jovens negros no Clube de Regatas Tietê, deu origem ao Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial (MNU). A data, posteriormente, ficaria conhecida como o Dia Nacional de Luta Contra o Racismo.
A constituição do MNU como foro privilegiado de debates sobre a discriminação racial refletiu-se na atitude do Estado em relação ao tema, culminando com a criação em 1984 do primeiro órgão público voltado para o apoio dos movimentos sociais afro-brasileiros: o Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, no governo Franco Montoro. Foi ainda de Montoro a iniciativa de indicar um representante dos negros para a chamada Comissão Arinos, que criminalizou a discriminação racial na Constituição brasileira de 1988. A tipificação do racismo como crime foi estabelecida pela Lei Caó, de autoria do deputado Carlos Alberto de Oliveira, promulgada em 1989.
No Rio de Janeiro, entretanto, o ator, diretor e dramaturgo maranhense Ubirajara Fidalgo levava a militância negra aos palcos, através de uma série de montagens teatrais de temática afro-brasileira com o seu Teatro Profissional do Negro, T.E.P.R.O.N, onde abordava, abertamente, o racismo e o preconceito racial trazendo a tona, pela primeira vez, debates com o público sobre a questão racial brasileira.
[editar]Militância: 1988-2000
Os anos pós-Constituição de 1988 registraram avanços nas lutas institucionais dos movimentos afro-brasileiros contra o racismo e mesmo numa maior aceitação por parte da sociedade, da discussão desta temática. Conforme indica Sant'ana:[16]
“ Parece realmente que o balanço do Movimento – tal como é contabilizado pelos militantes – é o de que a campanha das últimas duas décadas redundou na conquista da legitimidade de se colocar em pauta a questão do negro – sem excessivo risco de serem taxados de "divisionistas" ou de racistas ao contrário, ou ainda de "equivocados". ”
Embora esta nova atitude tenha significado uma maior participação da militância negra na política brasileira, nem sempre os partidos de esquerda, como se poderia imaginar, foram os responsáveis pelos avanços mais notáveis na luta antidiscriminação. Na verdade, impregnada de uma ideologia eurocêntrica reducionista, que tinha como parâmetro um determinismo economicista, a esquerda brasileira historicamente minimizou a questão das relações sociais, inserindo-as no âmbito do conflito Capital × Trabalho. O Partido dos Trabalhadores, por exemplo, apenas em 1995 criou um espaço para a discussão da luta racial, a Secretaria Nacional de Combate ao Racismo do PT.
A questão racial também entrou para a pauta de discussão das centrais sindicais a partir da década de 1990. O V Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), reconheceu a importância da temática racial para a organização dos trabalhadores. A Central Geral dos Trabalhadores (CGT), foi responsável pela organização de um Seminário Nacional de Sindicalistas Anti-Racistas em 1990, no Rio de Janeiro, o qual resultou numa Comissão Nacional Contra a Discriminação Racial, e a Força Sindical (FS) reestruturou a sua Secretaria Nacional de Desenvolvimento da Igualdade Racial. As centrais citadas uniram-se ainda para a constituição do Instituto Sindical Interamericano Pela Igualdade Social (INSPIR), que incluiu ainda as organizações internacionais AFL-CIO e ORIT.
Hanchard [17] reconhece tais avanços, porém faz um julgamento menos favorável de seu significado prático:
“ As condições de contestação da ordem dominante também sofreram mudanças significativas. O movimento negro pôde passar de uma atividade política indireta e amiúde clandestina para uma contestação e uma condenação francas dos legados de violência racial, discriminação e subjugação generalizada dos negros em todos os níveis da sociedade brasileira. Embora a filiação a partidos políticos tenha aumentado nos últimos dez anos, com a eleição de negros para cargos municipais e estatais, o número de negros no Congresso Nacional não se alterou significativamente desde o fim da ditadura militar. ”
De fato, na legislatura federal do período 1999-2003, dos 513 deputados, segundo o deputado Saulo Pedrosa (PSDB-BA), apenas 11 se declaravam afro-brasileiros e concordaram em participar de uma Frente Parlamentar Negra, de caráter informal.
Sant'ana,[18] embora também reconheça a importância dos movimentos sociais na discussão da temática do preconceito racial, aponta um paradoxo que permeia a militância: seu afastamento dos grupos de excluídos que teoricamente representaria. Conforme assinala:
“ Ao tornarem-se negros e militantes (com a ajuda de uma construção de memória) os membros do movimento em questão parecem ter afastado-se dos "pretos", "mulatos", "escuros" – distanciamento, aliás, reconhecido. Este é um dilema de difícil encaminhamento. Sem dúvida era (e é) necessário contrapor-se à imagem preconceituosa e aviltante atribuída aos não-brancos. Nesse processo, porém, constituiu-se e destacou-se um setor dificilmente associável àquela imagem, mas também já muito distanciado do contingente ao qual pretendem colocar-se como representantes.

MESTRE NENEL FILHOS DE BIMBA CAPOEIRA REGIONAL BAHIA-BA

A Filhos de Bimba Escola de Capoeira (FBEC), está localizado no centro histórico de Salvador da Bahia, o Pelourinho. Foi fundada em 10 de junho de 1986 por Manoel Nascimento Machado, Mestre conhecido como Nenel. Mestre Nenel é continuar o trabalho de seu pai - o famoso Mestre Bimba, criador da Capoeira Regional - através da preservação e continuação da metodologia, princípios e tradições estabelecidas por seu pai. O FBEC também tem vários centros e escolas localizadas em outros bairros de Salvador, bem como em outras cidades no Brasil e no mundo.



Fundação Mestre Bimba Rua Gregório de Matos, 51 Centro Histórico - Salvador - Brasil Tel: (71) 3322-5082 E-mail: menenel@gmail.com

Mestre Bimba



Manuel dos Reis Machado (Mestre Bimba), nasceu em 23 de novembro de 1899, no bairro de Brotas, Engenho Velho, cidade de Salvador da Bahia. O filho de Luís Cândido Machado, um jogador famoso batuque, e Martinha do Bonfim, ele se tornaria um dos homens mais bem conhecido e reverenciado na Bahia.

Numa altura em que a capoeira ainda era marginalizado, Bimba exercido várias profissões, mas ele também se destacou na capoeira. Devido à intensa perseguição que os praticantes de capoeira experiente, tornou-se óbvio para Bimba que a forma de arte estava morrendo. Como foi se tornando cada vez mais folclórico, também foi perdendo seu aspecto de luta original. Um homem à frente de seu tempo, imaginou uma capoeira Bimba renovada e ele partiu para fazer essas mudanças, transformando o velho em capoeira que ele chamou de Bahiana Regional. Desenho de suas habilidades nesta capoeira velha e Batuque (que ele aprendeu com seu pai), Bimba criou o seu novo estilo de capoeira, acreditando fortemente que poderia se tornar tão respeitável como as outras artes marciais que tinham vindo para o Brasil da Ásia. Em 1932, Mestre Bimba fundou a primeira academia de capoeira em Enhenho Velo das Brotas e também continuou a ensinar nas casas das pessoas. Em 9 de junho de 1937, Bimba oficialmente registrou sua escola de capoeira com o Secretário de Serviços de Saúde, Educação e público - tornou-se sua a primeira academia de capoeira legítimo no Brasil. Bimba ensinou capoeira, eventualmente, no serviço militar, e, em seguida, em 1942, ele abriu sua academia segundo.

Foi em 23 de julho de 1953, quando o presidente Getúlio Vargas assistiu a uma apresentação de capoeira no Palácio da Aclamação e declarou que - "a única verdadeira capoeira" - um esporte nacional, que a capoeira Bimba entrou numa nova fase. Capoeira de Mestre Bimba ganhou rapidamente notoriedade - ele teve sua parcela de críticos, muitos deles dos mais antigos praticantes de capoeira que criticaram iniciativas criativas de Bimba. Ele foi denunciado como tendo "embranquecida" a arte da capoeira e, assim, traiu seu passado. Ironicamente, Mestre Bimba era bem versado na cultura afro-baiana, tendo batia nas casas afro-brasileiros do candomblé por muitos anos e ter se casado com uma Mãe de Santos, o chefe de um Terreiro. Ele reviveu muitas das danças folclóricas que foram sendo deixados pelo caminho, como maculelê, puxada de Rede e samba de roda, tendo orgulho na herança afro-baiana e apresentá-las para um público de classe média e alta pela primeira vez. Hoje, quase todo academia pratica uma dessas formas de arte e apresentações são comuns, graças aos esforços de Bimba.

Um jogador talentoso berimbau - alguns dizem que um dos melhores da Bahia - Bimba ressaltou a importância da música na capoeira, tanto na criação da roda e nos próprios jogos. O afastamento da música moderna capoeira (muitas vezes referida como Regional, mas mais precisamente descrito como um estilo contemporâneo) é uma conseqüência das mudanças trazidas por alguns alunos de Bimba e seus descendentes, e não reflete sua própria filosofia.

Graças ao Mestre Bimba, a capoeira decolou na Bahia e, eventualmente, se expandiu para o resto do Brasil, onde tinha sido apagado por perseguição. A velha forma de capoeira também se beneficiou do trabalho de Bimba, como ele forçou seus adeptos antigos para se unirem e tentar definir a sua arte a partir. O termo "Capoeira Angola" começou a ser usado, substituindo os termos mais comuns "Vadiação", "Brincadeira de Angola", ou simplesmente "Capoeira".

Em 1973, Mestre Bimba se mudou com sua família inteira para o estado de Goiás, uma decisão muito controversa, e que ele tomou na amargura, sentindo que as autoridades do estado da Bahia não reconhecer o valor de seu trabalho. Infelizmente, suas expectativas em Goiás não foram cumpridos e que ele e sua família lutou com a pobreza. Mestre Bimba morreu de um acidente vascular cerebral em Feburary 5, de 1974, sem dúvida, provocada por sua grande tristeza.

Mestre Nenel








Manoel Nascimento Machado (Mestre Nenel), nasceu em 26 de setembro de 1960 no bairro do Nordeste de Amaralina, da cidade de Salvador da Bahia. O filho de Manoel dos Reis Machado (Mestre Bimba) - criador da Capoeira Regional - e da Berenice Conceição Nascimento, ele foi criado por Alice Maria da Cruz (conhecido como Mãe Alice).

Como uma criança jovem, Nenel passou muitos de seus dias no seu pai capoeira da escola, o Centro de Cultural Física Regional, localizada no bairro Laranjeiras Antigas. Foi aqui que ele deu seus primeiros passos na capoeira, graduando-se em 1967 com muitos de seus irmãos. Mestre Bimba começou a usar a capoeira de uma forma que difere dramaticamente de seus antecessores: ele via como uma prática educativa que poderia ajudar as crianças se tornam adultos respeitados com um lugar na sociedade. Esta idéia foi revolucionário no momento em que a capoeira foi igualado com uma população pobre e marginalizada dos homens predominantemente negros. Exemplo de Mestre Bimba foi seguido por muitos outros que entenderam o seu potencial educativo, capoeira e desfrutou de uma onda de popularidade como ele foi trazido para a sociedade em geral.

Em 1972, Mestre Bimba e sua família se mudou para a cidade de Goiânia no estado de Goiás. Este movimento era a grande tristeza de muitos baianos que tinha considerado Mestre Bimba um herói nacional. Mestre Bimba morreu em Goiânia em 5, fevereiro, 1974. Embora alguns de seus ex-alunos continuou a ensinar no Brasil e no exterior, eles começaram a seguir seus próprios caminhos de capoeira, adaptando e mudando Capoeira Mestre Bimba Regional para atender às suas próprias necessidades. Trabalho de Mestre Bimba não foi tomado em por qualquer um de um longo tempo. Nenel, como muitos de seus irmãos e irmãs, trabalhou em várias ocupações diferentes tentando fazer face às despesas. Então, em 1975, ele ouviu o chamado de capoeira. Apesar de muitas dificuldades, Nenel se mudou para Brasília, onde fundou sua primeira academia, a Associação de Capoeira Regional Mestre Bimba Filho.

Nenel voltou para a Bahia em setembro de 1977 e começou a competir em campeonatos de capoeira, bem como jogar capoeira de rua e se apresentando em shows folclóricos, assim como ele continuou a trabalhar vários empregos. Então, em 1984, foi dada a tarefa de administrar aulas na academia do Mestre Moise Sucuiba, no bairro Vale das Pedrinhas. Durante esses dois anos, seu desejo de fundar uma nova academia totalmente comprometido com a preservação e promoção do trabalho de seu pai nasceu. Sua visão finalmente se tornou realidade quando, em 10 de junho de 1986, ele fundou a Filhos de Bimba Escola de Capoeira com base na Academia de Fitness de Genivaldo Garcia, bairro de Amaralina. Em 1989, Nenel foi convidado a participar num projecto educativo da Escola de Artes e Ofícios, onde transferiram a Filhos de Bimba escola. Muitos dos antigos alunos de Mestre Bimba começou reunindo em torno dele, respondendo a seu convite para trabalhar em conjunto para preservar a Capoeira Regional de Bimba. Mestre Nenel trabalho começou a decolar quando ele ganhou reconhecimento no Brasil e no exterior como referência para a Capoeira Regional.

Mestre Nenel é membro fundador e atualmente preside a Fundação Mestre Bimba, que foi criado em 30 de novembro de 1994. Um jogador habilidoso berimbau, ele oferece cursos de música com o objetivo de preservar grande parte da rica herança musical da Capoeira Regional, uma herança que estava em vias de ser perdido. Através da criação de vários projetos sociais, visando, crianças e adolescentes, como o Projeto Capoerê, em que as crianças dos bairros pobres são oferecidas aulas gratuitas de capoeira, Mestre Nenel deu continuidade ao trabalho educativo iniciado por seu pai. Muitos de seus professores atuais, agora homens e mulheres jovens, já foram alunos do Projeto Capoerê. Eles continuam os ensinamentos de Mestre Bimba ea mensagem de esperança e dignidade.

Nossos professores






Professor Anum (Ricardo Santos de Jesus)

Em dezembro de 2004, quando Lang entrou na escola mãe de Filhos de Bimba localizado no centro histórico de Salvador da Bahia, ela conheceu o Professor Anum - a pessoa que se tornaria seu professor e de quem, além de Mestre Nenel, ela iria aprender a mais sobre a filosofia Regional prática e forma. Anum começou capoeira em 1998, após ingressar em um projeto social intitulado "Projeto Capoerê". Quando Lang encontrou Anum em 2004, ele havia recentemente se formou e foi eleito o melhor capoeirista do ano. Anum havia superado grandes obstáculos em sua vida pessoal para se tornar o professor, ele é hoje e sua paixão e dedicação à Capoeira Regional inspire Lang e seus alunos enormemente. Atualmente, Anum e seu parceiro, Professora chapinha (Roberta) estão no Líbano continuar o importante trabalho do Filhos de Bimba.

Professora chapinha (Roberta Cecília Meireles Santana)

Professora chapinha também tem sido muito influente na experiência Lang capoeira. Como um dos únicos Lang instrutores do sexo feminino em todos os seus muitos anos de capoeira, além de ser um capoeirista dedicado, apaixonado e habilidoso, chapinha muito inspirou. Chapinha começou capoeira em 2001 e após o treinamento em escolas diferentes, ela descobriu a Filhos de Bimba através de seu tio, um aluno de Mestre Bimba, no ano de 2002. Em 2008, graduou-se como um professor de capoeira. Atualmente, ela está ensinando capoeira e dança brasileira com seu companheiro, Professor Anum, no Líbano.

Professor Berimbau (Edvaldo Azevedo de Jesus)


Outra influência importante na experiência de Lang no Filhos de Bimba foi Professor Berimbau, que lhe ensinou capoeira por vários meses em 2005. A única pessoa de integridade e generosidade, ele é bem amado pelas crianças e adolescentes que ele ensina em Naranjiba Salvador CSU (Centro Social Urbano). Recentemente, ele também começou a ensinar capoeira no OFSJ (Organização Fraternal São José), em Boa Viagem, Salvador através de um programa de capoeira para jovens desfavorecidos. Este programa foi lançado em 2009 com o apoio financeiro da Filhos de Bimba Toronto.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

FELIZ ANIVERSÁRIO DAYANA CAPOEIRA

Amiga, estou feliz porque hoje é o seu dia. Um dia de reunir os
amigos e cantar parabéns à você.
Desejando que esta data tão querida, se repita por muitos e muitos
anos.

Parabéns.

Que todos os votos de felicidades, cheguem até o trono de Deus,
para torná-los realizáveis o mais rápido possível.
É festa no olhar de todas as pessoas que tem um abraço para te
ofertar. Um olhar de carinho para te oferecer.

Você merece e os homenageados de hoje somos todos nós
que temos a sua amizade.
Feliz aniversário, muitos anos de vida, saúde e paz.
Que Deus te abençõe a cada ano e que essa nova idade traga
á você muitas chances para vencer, você merece, isso é pouco,
muito pouco o que temos para te desejar amiga.

Parabéns e muitos anos de vida.

Feliz aniversário DAYANA




SÃO OS VOTOS DA ASSOC.DE CAPOEIRA ILÚ-AYÊ

entrevista com o contramestre Lindomar(negão)de Morrestes Pr


TRETIEIRO:Como é seu nome e como você é conhecido no mundo da capoeira?

R: Lindomar dos santos cordeiro e sou conhecido no mundo da capoeira como
contramestre Lindomar. (negão )



TRETIEIRO:Como foi seu primeiro contato com a capoeira?






R: Jogava futebol na época e um dia vi um cara virar um mortal e perguntei o que ele
fazia, ele me disse faço capoeira ai fiquei curioso e procurei para fazer.


TRETIEIRO:Quem foi seu mestre?

R: Luis Carlos da rosa quem me ensinou a capoeira treinei muito tempo com ele e o respeito até hoje
foi o mestre que me colocou no mundo da capoeira.


TRETIEIRO:Como é sua relação com os capoeiras da sua região?

R:Muito boa eu acho, porque quanto mais amigos você faz no mundo da capoeira
mas enriquece o seu conhecimento.


TRETIEIRO:Quais são seus projetos para o futuro?

R: Passar um pouco do meu conhecimento e poder mudar as pessoas, assim como a
capoeira me mudou transformando em uma pessoa simples e bom carácter.


TRETIEIRO:Fale um pouco do seu trabalho em Morretes?

R: Faço um trabalho social com a capoeira na minha própria associação. Trabalhei muito tempo na prefeitura de Morretes com a capoeira
e hoje tenho o meu próprio espaço onde desenvolvo não só a capoeira mais também
outras lutas.


TRETIEIRO:O que você acha dos campeonatos de capoeira?

R: Todos os esportes tem suas competições a capoeira também
não poderia ficar de fora. Assim como seriam conhecidos os campeões.


TRTIEIRO:Qual sua opinião da possibilidade da capoeira participar das olimpíadas?

R: Será bom porque a capoeira ta no mundo inteiro.


TRETIEIRO:Fale um pouco da capoeira no paraná?

R:Falar da capoeira no parana e falar de Antonio rodrigues dos santos um dos pioneiros da capoeira do parana.que ate hoje
esta em Curitiba , aluno de caiçara criou em Curitiba o primeiro Instituto Brasileiro de Capoeira passando para Centro Paranaense de Capoeira
que hoje e atual.


TRETIEIRO:O que é ser um mestre de capoeira?

R: É ser reconhecida na comunidade, como um educador uma pessoa respeito. É ser uma pessoa simples com carácter e humilde
porque as vezes deixamos de ser mestre e fazermos papeis importantes nas vidas das pessoas, assim se tornando mais do que um mestre e sim um amigo,
um irmão um pai e muito mais.


Suas considerações finais...

R: A capoeira pode ser importante na formação de pessoa de bem.assim como transformar em pessoas com carácter social . para viver em conjunto com a sociedade
e passar sua vida com sucesso no seu dia a dia.
A capoeira mudou a minha vida para melhor tirando da rua e dos vícios, mais que hoje é tão normal ver menores se viciando e se drogando, roubando e até matando para viver ou para comer. Aqui espero apenas fazer a minha pequena parte. Tentar mudar um pouco assim como já mudei através desta maravilha que e da capoeira.

CONTATO
EMAIL:
academia.bambukay@hotmail.com

terça-feira, 10 de abril de 2012

ENTREVISTA COM O MESTRE ZICO DO GRUPO ARTE E MANHA DE JOINVILLE SC

TRETIEIRO:Como é seu nome e como vc é conhecido no mundo da capoeira?

R:Meu nome é Isael Lourenço Da Silva nascido em Joinville SC no ano de 1974, mais conhecido como
Mestre Zico


TRETIEIRO:Como foi seu primeiro contato com a capoeira?

R: Em 1985 meu Pai Iracidio Lourenço da Silva me colocou no CERJ- Centro de Educação e recreação Juvenil, entidade esta que ministrava alguns cursos como marcenaria, desenho técnico, pintura entre outros e claro a capoeira, então em 1986 resolvi além do curso de marcenaria, que já participava, iniciar também na capoeira, desde então tive o privilégio de nunca precisar ter parado com a mesma, completando este ano 27 anos de pratica da capoeira.


TRETIEIRO:Quem foi seu mestre?

R: Meu mestre foi, é, e sempre será Mauro Barreto Dutra, mais conhecido no mundo da capoeira como Mestre Sinhozinho, homem este que me mostrou que não precisa ser forte fisicamente, para conseguir o respeito das pessoas. Axé meu Mestre.


TRETIEIRO:Como é sua relação com os capoeiras da sua região?

R: Através da educação que tive dos meus pais, a experiência adquirida com a capoeira e a construção de uma família me fazem hoje um ser humano (capoeirista) que consiga ter uma boa relação com as pessoas. Graças a Deus não só na região, mas em todos os lugares,onde tive a oportunidade de participar de eventos tenho sido muito bem recebido e claro tento retribuir da melhor maneira possível.


TRETIEIRO:Quais são seus projetos para o futuro?


R:Tenho um projeto de trabalhar capoeira com deficientes físicos e psicológicos, acredito que em breve estarei realizando mais este projeto.



TRETIEIRO:Fale um pouco do seu trabalho em joinville?

R: Em 1991 iniciei um trabalho com capoeira na associação de moradores do bairro aventureiro Joinville, onde ministrava aulas para alguns alunos no período noturno e para crianças carentes da área de invasão do bairro, trabalho este que durou até 1996. Devido à falta de apoio dos órgãos Públicos e o inicio da minha vida como estudante de educação física acabei abandonando o projeto e redirecionando meu trabalho de capoeira apenas para academias. Em 2008 com o apoio dos meus alunos mais antigos alugamos uma sala no centro social urbano do iririu, onde fica a sede do grupo hoje, contando com alunos pagantes e algumas crianças carentes da região. Hoje em parceria com a Preá Sul estamos tentando reaproximar a sociedade com os capoeiristas de Joinville, através de rodas e oficinas.


TRETIEIRO:Oque vc acha dos capeonatos de capoeira?

R:Acredito que tenha pontos positivos e pontos negativos, afinal a competição é um estimulo ao treinamento, pois não me vejo participando de um campeonato sem intensificar meus treinamentos. Mas por outro lado não posso deixar de analisar o significado de competição: “É a intenção de indivíduos da mesma espécie ou espécie diferente disputar algo. Esta disputa pode ser pelo alimento, pelo território, pelo emprego, pela fêmea, pelo macho etc..” ou seja é um processo seletivo que culmina , geralmente, com formas de vida mais bem adaptadas ao meio e com a extinção de indivíduos com baixo poder adaptativo. Será que com a organização que temos na capoeira hoje estamos preparados para realizar competições, sem que determinados grupos ou mestres tirem vantagens, financeiras ou para verem seus grupos na mídia.


TRETIEIRO:Qual sua opinião da posibilidade da capoeira participar das olimpiadas?


R:Seria um grande ganho na divulgação da nossa arte, más acredito que ainda não estamos preparados, não por falta de atletas, que por sinal acho que estamos muito bem representados, mas sim pela falta de organização. Pois é fácil perceber excelentes competições de capoeira hoje, quando se trata de competições internas dos próprios grupos, mas quando envolve mais grupos já se torna difícil de perceber essa organização.


TRETIEIRO:Fale um pouco da capoeira em santa catarina?


R: A capoeira em Santa Catarina está bem representada hoje, está em alta como está em todo Pais, tivemos um período estagnado na capoeira, más através de excelentes trabalhos, projetos, e a união dos capoeiras ela vem novamente conquistando seu espaço na comunidade. Temos vários mestres, contra mestres, professores e instrutores em Santa Catarina hoje que já possuem um reconhecimento e respeito da sociedade: Mestre Sinhozinho, Mestre Pop, Mestre Pinóquio, Mestre Serpente, Mestre Mancha, Contra Mestre Preá etc.... Peço desculpas aos amigos que não estão citados aqui, não foram citados pela falta de reconhecimento, más sim por falta de tempo pois poderia passar o dia relacionando grandes capoeiristas de Santa Catarina. Joinville também vem acompanhando esse crescimento atual da capoeira, nota-se em vários momentos realizações de apresentações, onde encontran-se capoeiristas de vários Grupos, Tais como: Arte&Manha, Preá Sul, Quilombo Arte, Candeias, Beribazu, Arte Raça.... Sem o objetivo de desmoralizar ninguém, más sim com o grande objetivo de obter o reconhecimento de toda a comunidade em relação à capoeira.


TRETIEIRO:Oque é ser um mestre de capoeira?


R: Mestre de capoeira é alguém que tenha o reconhecimento, da comunidade e dos capoeiristas, pelo tempo dedicado a arte e principalmente pelos projetos realizados, é alguém que consiga comandar um grupo de pessoas com discernimento, realizando suas atividades dentro dos fundamentos que a capoeira possui. Mestre é aquele que usufrui do que a capoeira tem para lhe dar, mas que também consiga retribuir todos os benefícios oferecidos por ela.


TRETIEIRO:Mestre zico na visão do mestre zico.


R: Mestre Zico, nascido numa família humilde, más que souberam lhe educar, casado pai de três filhos, que dedica grande parte da sua vida a capoeira, homem que durante toda sua vida teve a oportunidade de conseguir novos amigos, desacreditado no inicio, branco a falta de flexibilidade fez com que muitas pessoas não acreditassem na minha permanência na capoeira, foi passando o tempo, através dos ensinamentos do meu mestre, minha família e os amigos tive a oportunidade de me formar em Educação Física e conquistar o titulo de mestre. Hoje me considero realizado tanto profissionalmente como pessoalmente.


Suas considerações finais...


R: Gostaria de agradecer ao mestre Zé Luiz Pela oportunidade não somente da entrevista mais por ter feito parte da minha história na capoeira, um grande capoeirista que me auxiliou na busca de conhecimentos, aos meus pais por terem me dado uma educação digna, a minha esposa Sandra pela compreensão nos vários momentos que tive de ficar afastado me dedicando a capoeira, a todos os mestres que sempre me receberam com educação nos eventos, aos meus discípulos que sempre farão parte da minha história na capoeira, Claudinei, Vanessa, Munrra, Márcia, lobinho, Mandingueiro, Andersom , Joelma, Ceará, coxinha meu filho, Fofão, Pica –Pau, Maninho e tantos outros.E claro para finalizar não poderia deixar de agradecer ao pequeno grande homem que me tornou um capoeirista “ Mestre Sinhozinho” .

Meus camaradas
Não posso mais esconder
Sou obrigado a lhes dizer
Que meu coração palpita
Eu sou feliz, no mundo da Capoeira
Já levei, já dei rasteira.
Isso eu não posso negar
Quem faz um mestre
Não é sua valentia
O meu pai sempre dizia
Que é preciso respeitar
É meu trabalho, meu trabalho só aparece.
Com isso meu nome cresce
Vou ficando popular
Era meu sonho
Hoje está realizado
Tenho alunos formados
E capoeiras respeitados
Estou orgulhoso
Vou ficando vaidoso
Gosto de jogo manhoso
Me considero feliz
Capoeiras, meus amigos, meus irmãos.
Escrevam suas histórias pelas suas próprias mãos
Iê viva meu mestre
Iê quem me ensinou
Iê a capoeira
autoria Mestre sinhozinho
Axé meus camaradas!!!!!



contatos:

f.047)3467-8052
8813-9776
Email:mestrezico@gmail.com

sábado, 7 de abril de 2012

ENTREVISTA COM O GRANDE MESTRE CEÁRA DO GRUPO VOLTA AO MUNDO

Mestre Ceará

FRANCISCO ALOISIO TEIXEIRA FILHO( MESTRE CEARÁ)



NOME DO PAI: FRANCISCO ALOÍSIO TEIXEIRA

NOME DA MÃE: MARIA DO CARMO MENDONÇA TEIXEIRA
DATA DE NASCIMENTO E LOCAL: 31-07-71 BELÉM-PR
NOME DO PRIMEIRO MESTRE PROFESSOR OU EDUCADOR DE CAPOEIRA: PROFESSOR CLEILSON E MESTRE JAIR.
COMEÇOU A PATRICAR CAPOEIRA: 1981

MESTRE CEARÁ INICIOU NA CAPOEIRA NOS MEADOS DOS ANOS OITENTA, COM O PROFESSOR CLEILSON GRUPO BERIMBAU NEGRO E DEPOIS DE ALGUNS ANOS, O PROFESSOR CLEILSON SE FILIOU AO MESTRE JAIR DO GRUPO MARABAIANO, COM QUEM MESTRE CEARÁ CONTINUOU SUA CAMINHADA e FOI FORMADO A PROFESSOR PELO MESTRE JAIR EM 1993 COM DIREITO A UM CERTIFICADO DE HONRA AO MERITO PELO DESENPENHO E DESTAQUE DE MELHOR TRABALHO DO GRUPO MARABAINO. SEMPRE FOI CURIOSO E SEMPRE QUIS GANHAR O MUNDO DA CAPOEIRA, ENTROU PARA O GRUPO MUZENZA EM 1994, TRAZENDO O GRUPO MUZENZA PARA CAPITAL CEARENSE E PARA O NORDESTE DO BRASIL, SOBRE A SUPERVISÃO DO PRESIDENTE DO GRUPO MUZENZA, MESTRE BURGUES, EM 1995 FOI PARA CURIITBA-PR E FORMOU-SE A CONTRA MESTRE EM 31 DE AGOSTO DE 1996, NO THEATRO DA OPERA DE ARAME COM PRESENÇA DO VELHOS MESTRES DA CAPOEIRA ENTRE ELES PAULO DOS ANJOS, EZEQUIEL, LEOPOLDINA, JOÃO PEQUENO ENTRE OUTROS QUE JÁ SE FORAM E ALGUNS QUE AINDA ESTÃO QUE CONTRIBUÍRAM E CONTRIBUEM COM NOSSA CAPOEIRA NO BRASIL E NO MUNDO.


EM 2001 SE DESLIGOU DO GRUPO MUZENZA E VOLTOU PARA FORTALEZA , FUNDANDO O GRUPO ARTE E DESENVOLVIMENTO E EM 2004 PASSOU A FAZER PARTE DA FUNDAÇÃO INTERNACIONAL CAPOEIRA ARTES DAS GERAIS DO MESTRE MUSEU.EM 2005 FOI MORAR EM BELO HORIZONTE-MG, E LA FORMADO A MESTRE EM 2008 PELO MESTRE MUSEU EM MINAS COM PRESENÇA DE MESTRES DE RENOMES INTERNACIONAIS DA CAPOEIRA.
CONHECEU O MUNDO, PAÍSES COMO FRANÇA, POLONIA, ALEMANHA, SUIÇA, BELGICA, BELARUS ENTRE OUTROS.
TEVE SEMPRE UMA OPINIÃO FORMADA E UMA FORMA PRÓPRIA DE TRABALHAR E POR ESSE MOTIVO ME DESLIGUEI DA FUNDAÇÃO INTERNACIONAL CAPOEIRA ARTES DAS GERAIS E EM 2009 FUNDANDO A COMPANHIA CAPOEIRA VOLTA AO MUNDO E GRAÇAS A NOSSO BOM DEUS NOSSO TRABALHO A CADA DIA VEM CRESCENDO, SEMPRE PROCURANDO AJUDAR AS CRIANÇAS CARENTES E PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS. HOJE É ACADEMICO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA AULA PARA EXCEPCIONAIS DA APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) TRABALHO QUE TODOS NOS CAPOEIRISTAS SABEMOS QUE NÃO E FÁCIL, PROCURANDO CONTRIBUIR COM DIVERSOS EVENTOS E PROJETOS A QUE VENHA BENEFICIAR TODAS AS CLASSES SÓCIAS. HOJE O GRUPO VOLTA DO MUNDO TEM INTEGRANTES EM OITO ESTADOS BRASILEIROS E PARCERIAS EM VARIOS PAISES.
ATRAVES DOS MESTRES: JAIR, BURGUES E MUSEU GANHOU RECONHECIDO EM TODO BRASIL E NO MUNDO.
(PALAVRAS DO MESTRE) NA OPORTUNIDADE EU QUERIA AGRADECER A ESSES MESTRES DE CORAÇÃO POR TUDO QUE ME ENCINARAM, POIS NÃO TEM DINHEIRO QUE PAGUE O CONHECIMENTO QUE ELES ME PASSARAM, AGRADEÇO TAMBÉM AS PALAVRAS DE VÁRIOS MESTRES, CONTRA MESTRES E AMIGOS QUE EU ENCONTREI DURANTE A MINHA CAMINHADA, POIS NÃO IMPORTA SE FOI POR UM MINUTO OU UMA HORA OU DIAS, TODA INFORMAÇÃO QUE RECEBEMOS É VALIDA PARA NOSSO APRENDIZADO.


NOSSO TRABALHO AQUI É DESENVOLVIDO NAS ESCOLAS, CLUBES, ACADEMIAS, QUARTEIS, PROJETOS, UNIVERSIDADES.
PROCURANDO SEMPRE FORMA UNS BONS EDUCADORES.

TRETIEIRO PERGUNTA:

O QUE ACHA QUE ESTA FALTANDO NA CAPOEIRA HOJE EM DIA?
MESTE CEARÁ RESPONDE:
TEM MUITAS COISAS QUE EU NÃO CONCORDO POR EXEMPLO, ALUNOS FORMANDO GRUPOS, HOJE ESTA UMA VERGONHA TODOS SÃO MESTRES, CONTRA MESTRES E PROFESSORES SEM TER FEITO NADA PELA CAPOEIRA, MINHA OPINIÃO É QUE O ALUNO PARA SER UM INSTRUTOR, PROFESSOR, CONTRA MESTRE OU MESTRE TEM QUE SER RECONHECIDO PELO SEU TRABALHO, TER ALUNOS E TER UMA HISTORIA DENTRO DA CAPOEIRA.
QUE AS FEDERAÇÕES E CONFEDERAÇÕES FISCALIZE ISSO E QUE PROMOVESSE EVENTOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS.
UM RECADO PARA OS CAPOEIRISTAS QUE ACOMPANHAM O TRETIEIRO:



MESTRE CEARÁ:
CAPOEIRISTAS ACREDITEM EM SEUS SONHOS,
TREINEM BASTANTE, PROCUREM VIAJAR PARA SEREM RECONHECIDOS E VALORIZADOS, NÃO PEGUEM CORDA SÓ POR PEGAR VEJA REALMENTE SE VOCÊ ESTA APTO, MOSTRE NA SOCIEDADE QUE VOCÊ TEM VALOR E QUE A CAPOEIRA ESTA AJUDANDO MILHARES DE PESSOAS NO MUNDO.
TRETIEIRO:
MESTRE PARA NOS DO TRETIEIRO FOI UM PRAZER IMENSO O CARINHO E
O TEMPO QUE VOCÊ NOS DISPONIBILIZOU,
TAMBÉM QUERO AGRADECER EM NOME DE CADA LEITOR DE NOSSO BLOG E A DEUS POR O SENHOR EXISTIR.
PESSOAS COMO O SENHOR E QUE ESCREVEM NOSSAS HISTORIAS E A CADA DIA REGAM UMA SEMENTE QUE FOI PLANTADA PELOS PRIMEIRO CAPOEIRISTA. CONTINUE SENDO COMO ÉS E MUITO AXÉ EM SUA CAMINHADA.