quarta-feira, 27 de abril de 2011

ZUMBI DE PALMARES


Quem foi Zumbi e realizações

Zumbi dos Palmares nasceu no estado de Alagoas no ano de 1655. Foi um dos principais representantes da resistência negra à escravidão na época do Brasil Colonial. Foi líder do Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas. O Quilombo dos Palmares estava localizado na região da Serra da Barriga, que, atualmente, faz parte do município de União dos Palmares (Alagoas). Na época em que Zumbi era líder, o Quilombo dos Palmares alcançou uma população de aproximadamente trinta mil habitantes. Nos quilombos, os negros viviam livres, de acordo com sua cultura, produzindo tudo o que precisavam para viver.

Embora tenha nascido livre, foi capturado quando tinha por volta de sete anos de idade. Entregue a um padre católico, recebeu o batismo e ganhou o nome de Francisco. Aprendeu a língua portuguesa e a religião católica, chegando a ajudar o padre na celebração da missa. Porém, aos 15 anos de idade, voltou para viver no quilombo.

No ano de 1675, o quilombo é atacado por soldados portugueses. Zumbi ajuda na defesa e destaca-se como um grande guerreiro. Após um batalha sangrenta, os soldados portugueses são obrigados a retirar-se para a cidade de Recife. Três anos após, o governador da província de Pernambuco aproxima-se do líder Ganga Zumba para tentar um acordo, Zumbi coloca-se contra o acordo, pois não admitia a liberdade dos quilombolas, enquanto os negros das fazendas continuariam aprisionados.

Em 1680, com 25 anos de idade, Zumbi torna-se líder do quilombo dos Palmares, comandando a resistência contra as topas do governo. Durante seu “governo” a comunidade cresce e se fortalece, obtendo várias vitórias contra os soldados portugueses. O líder Zumbi mostra grande habilidade no planejamento e organização do quilombo, além de coragem e conhecimentos militares.

O bandeirante Domingos Jorge Velho organiza, no ano de 1694, um grande ataque ao Quilombo dos Palmares. Após uma intensa batalha, Macaco, a sede do quilombo, é totalmente destruída. Ferido, Zumbi consegue fugir, porém é traído por um antigo companheiro e entregue as tropas do bandeirante. Aos 40 anos de idade, foi degolado em 20 de novembro de 1695.

Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a escravidão, lutou pela liberdade de culto, religião e pratica da cultura africana no Brasil Colonial. O dia de sua morte, 20 de novembro, é lembrado e comemorado em todo o território nacional como o Dia da Consciência Negra.

FONTE NET.

terça-feira, 26 de abril de 2011

mestre Pastinha


Mestre Pastinha, nasceu em 5 de abril de 1889, descendente de pai espanhol e mãe baiana, foi batizado em 1889 com o nome de Vicente Joaquim Ferreira Pastinha na cidade de Salvador-Ba. Conta-se que o princípio de sua vida na roda de capoeiragem aconteceu quando tinha 8 anos, sendo seu mestre o africano Benedito,
o que ao vê-lo apanhar de um garoto mais velho, resolveu ensinar-lhe as mandingas, negaças, golpes, guardas e malícias da Angola. O resultado veio logo aparecer, Pastinha nunca mais fora importunado por ninguém.
Mestre Pastinha serviu na Marinha de Guerra do brasil, onde permaneceu por um período de 8 anos. mestre Pastinha de tudo fez um pouco, trabalhou como pedreiro, pintor, entregava jornais, tornou conta de casa de jogo; no entanto, o que mais gostava de fazer era ensinar "a grande arte".
Pastinha conhecia a capoeira, sabia como era importante continuar aquela cultura, aconselhava que era preciso ter calma no jogo "quando mais calma melhor pró capoeirista", e que a capoeira "ela é o pai e mãe de todas as lutas do brasil". Sabia muito bem os fundamentos e os segredos
existentes na capoeiragem, cantava, tocava os instrumentos e ensinava como um verdadeiro mestre deve fazer: -fonte net

MESTRE BIMBA


A Vida

Mestre Bimba (Manuel dos Reis Machado) filho de Luiz Cândido Machado e Maria
Martinha do Bonfim, nasceu no bairro de Engenho Velho, freguesia de brotas, Salvador
Bahia em 23 de novembro de 1900. Recebeu esse apelido devido a uma aposta que sua
mãe fez com a parteira que o " aparou " . Ao contrário do que a Mãe achava, a parteira
disse que iria nascer um menino, se fosse receberia o apelido de "Bimba" pôr se tratar, na
Bahia, de um nome popular do órgão sexual masculino.

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A Prática

Começou a praticar capoeira aos 12 anos de idade na estrada das Boiadas, hoje o Bairro
Negro da Liberdade, com o africano Bentinho, capitão da navegação Baiana. Foi estivador
durante 14 anos e começou a ensinar capoeira aos 18 anos de idade no Bairro onde nasceu
no "Clube União em Apuros". Até 1918 não existia academias como hoje e treinava-se nas
esquinas, nas portas dos armazéns e até no meio do mato.

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O Surgimento da Regional

Consideramos ineficaz e muito folclorizada a capoeira da época, devido ao fato de os
movimentos eram extremamente disfarçados, mestre Bimba resolveu desenvolver um estilo
de capoeira mais eficiente, inspirando-se no antigo "Batuque" (luta na qual seu pai era um
grande lutador, considerado até um campeão) e acrescentando a sua própria criatividade,
introduziu movimentos que ele julgava necessário para que a capoeira fosse mais eficaz.
Então em 1928, mestre Bimba criou o que ele denominou "Capoeira Regional Baiana" por
ser esta praticada única e exclusivamente em Salvador.

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O Reconhecimento da Capoeira no Brasil

A partir da década de 30, com a implantação do Estado Novo, o Brasil atravessou uma fase
de grandes transformações políticas e culturais, onde os ideais nacionalistas e de modernização
ficaram em evidência.Nesse contexto, surge a oportunidade de Mestre Bimba fazer com que o
seu novo estilo de capoeira alcançasse as classes sociais mais privilegiadas.
Em 1936 fez a 1º apresentação do trabalho e no ano seguinte foi convidado pelo governador
da Bahia,o General Juracy Magalhães, para fazer uma apresentação do palácio do governador
onde estavam presentes autoridades e convidados, inclusive o presidente da época que gostou
muito da apresentação.
Dessa forma a capoeira é reconhecida como"Esporte Nacional" Mestre Bimba foi reconhecido
pela Sec. Ed. Ass. Pública ao estado da Bahia como Professor de Educação física e sua
academia foi a 1ª no Brasil reconhecida por Lei.

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A diferença

O que faz com que Mestre Bimba se destacasse do demais capoeiristas de sua época, é que
ele foi o 1º a desenvolver um sistema de ensino e a ensinar em recinto fechado. Além desse
sistema , ele elaborou técnicas de defesa Pessoal até mesmo contra armas . Mestre Bimba
preocupava-se demais com a imagem da Capoeira, não permitindo treinar em sua academia
aqueles que não trabalhavam nem estudavam.

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A Morte

Em 1973, Mestre Bimba, por motivos financeiros, deixou a Bahia, sob
acusação de que os "Poderes Públicos" Jamais haviam o ajudado. Faleceu em Fevereiro de
1974 em Goiânia, vítima de um derrame cerebral.

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Antigo Método de Treinamento de Bimba

Mestre Bimba desenvolveu o 1º método de ensino que vemos a seguir como ele funcionava:

• Exame de admissão

Dizia-se que em outros tempos, Mestre Bimba aplicava uma "Gravata" no pescoço do
indivíduo que quisesse treinar e dizia "Agüenta ai sem chiar", Se agüentasse o tempo que
ele mesmo determinava estaria matriculado. Mestre Bimba justificava esse critério dizendo
que só queria macho em sua academia. Mais tarde mudou os critérios, Submetendo o
Candidato a fazer alguns movimentos para que ele pudesse avaliar se o pretendente tinha
condição ou não para praticar a capoeira regional. A próxima fase seria aprender a
"Seqüência de Ensino".

• O Aprendizado

O aluno nesse fase aprendia o que se chamava "Seqüência de Ensino" que eram as oito
seqüências de movimentos de ataque, esquivas e contra ataque destinadas somente aos
iniciantes, simulando as situações mais comuns que o aluno enfrentaria durante o jogo de
capoeira.

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Observação:

Esse foi o 1º método de ensino criado para ensinas alguém a jogar capoeira e o calouro
treinava essas seqüências em duplas sem o acompanhamento dos instrumentos. Quando
estas estivessem bem decoradas o Mestre dizia: "Amanha você vai entrar no aço, no aço
do Berimbau".

Era comum naquele tempo dizerem que o capoeirista quando agarrado, não tinha como
reagir. Então mestre Bimba, com sua criatividade ensinava seus alunos quais eram as
melhores saídas.Todos esses ensinamentos faziam com que o método de mestre Bimba
fosse incomparável e esse treinamento durava cerca de 3 meses só então é que o aluno
seria batizado.

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O Batizado

O batizado era quando o aluno jogava pela 1ª vez na roda com o acompanhamento dos
instrumentos que era formado por 1 berimbau e 2 pandeiros. O mestre escolhia o formado
que jogaria com o calouro e então tocava o toque que caracteriza a capoeira regional, para
isso o calouro era colocado no centro da roda para que o formado ou o próprio mestre
desse um apelido a ele. Escolhido o "nome de guerra" todos aplaudiam e então o mestre
mandava o calouro pedir a "Benção" do padrinho, e ao estender a mão para o formado
que o batizou, receberia uma "Benção"(Golpe frontal dado com a parte inferior do pé
empurrando o adversário na altura do peito) que o jogava no chão.

Era necessários pelo menos, 6 meses de treino para se formar na Capoeira Regional. O
exame era realizado em 4 domingos seguidos, no Nordeste de Amaralina, academia do
mestre, os alunos a serem examinados eram escolhidos por ele. Durante 4 dias os alunos
eram submetidos a algumas situações onde teriam que mostrar os valores adquiridos
durante a fase de aprendizado, como por exemplo: força, reflexo, flexibilidade e etc. No
último domingo é que o mestre dizia quem havia sido aprovado e então ensinava novos
golpes e também marcava o dia da formatura.

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A Formatura

A cerimônia iniciava com uma roda de formados antigos para que as madrinhas e os
convidados pudessem ver o que era a Capoeira Regional. Mestre Bimba ficava ao lado
do som, que era formado por 1 Berimbau e 2 pandeiros, comandando a roda e cantando
as músicas características da Regional.
Terminada a roda, o mestre chamava o orador que geralmente era um formado mais antigo
para falar um breve histórico da Capoeira Regional e do mestre.

Após o histórico, o mestre entregava as medalhas aos paraninfos e os lenços azuis (Graduação
dos Formados) as madrinhas.O paraninfos colocava a medalha ao lado esquerdo do peito do
Formado e as madrinhas colocavam os lenços nos pescoços dos seus respectivos afilhados. A
partir dai os formados demonstravam alguns movimentos a pedido do mestre para mostrar a
sua competência, incluindo os movimentos de "cintura desprezada", "jogo de floreio" e o
"escrete" que era o jogo combinado com o uso dos Balões.

Para terminar, chegava a hora do "Tira-medalha" onde o recém formado jogava com um
formado antigo que tentava tirar a sua medalha com qualquer golpe aplicado com o pé. Só
então depois de passar por isso tudo é que o aluno poderia se considerar aluno formado de
mestre Bimba, tendo direito até de jogar na roda quando o mestre estivesse tocando Iuna que
é o toque (onde quem joga hoje são só os mestres) criado por ele para esse fim. A partir dai
só restava o curso de especialização que veremos a seguir.

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O Curso de Especialização

Tinha duração de 3 meses, sendo 2 na academia e 1 nas matas da Chapada do Rio Vermelho
Tratava-se de um treinamento de guerrilha, onde aconteciam as emboscadas, armadilhas e
etc., que consistia em submeter o formado a situações das mais difíceis, desde defender-se
de 3 ou mais Capoeiristas, até defender-se de armas. Terminado o curso, o mestre fazia a
mesma festa para os novos especializados, e estes recebiam o lenço vermelho a cor que
representava a nova graduação. O aluno que se formava ou se especializava, tinha a o dever
de pendurar um quadro com a foto mestre, do padrinho, do orador, e a própria foto.

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Conclusão

Mestre Bimba realmente foi o grande "propulsor" da Capoeira no Brasil mas , muitos dos
Métodos citados acima não são mais usados na verdade grande parte deles nao existe mais
a muito tempo mas, foram muitos úteis. Para nós Capoeiristas só resta dizer: Muito obrigado
ao Mestre Bimba.fonte net

Onde a confusão se espalha...

O Rio de Janeiro também possui uma rica história marginal da Capoeira e uma rica influência das maltas de capoeiras ligadas à criminalidade e à política, que formavam quase um exército paralelo. Mais tarde, porém, houve o enfraquecimento da Capoeira carioca e uma “invenção da tradição” (*21) da Capoeira baiana. Mestre Bimba leva seus alunos para São Paulo em 1949 para competir em luta livre: das cinco lutas, ganham três por nocaute. Mestre Bimba também viaja apresentando a Regional: em 1955, em Fortaleza-CE (Teatro José de Alencar); em 1956, no Rio de Janeiro (Maracanãzinho) e, em São Paulo (inauguração da TV Record); e, em 1968, em Teófilo Otoni-MG. Mestre Pastinha e o CECA viajam fazendo demonstrações em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Recife.

Apesar da existência de capoeiristas tradicionais no Rio, em 1964 começa um fenômeno novo. Alunos com pouca experiência na Angola e na Regional se juntam e formam o grupo carioca que viria a se chamar Senzala e a influenciar muito a Capoeira no sul/sudeste do país, tanto pela descaracterização (afastamento de rituais tradicionais), como pela incorporação de novas técnicas de ensino.

Em São Paulo, através de pioneiros como Mestre Zé de Freitas (discípulo do maior cantador de Capoeira Angola de todos os tempos, Mestre Waldemar da Paixão – BA) e Mestre Valdemar Angoleiro, abriu-se espaço para a vinda, na década de 60, de capoeiras que migram da Bahia buscando melhores condições de vida. Vieram mestres angoleiros e regionaleiros. Devido à falta de tradição da Capoeira na capital paulista, para melhor sobrevivência econômica desses mestres, há a necessidade de apoio mútuo. Mestre Suassuna, por exemplo, ajudou muitos capoeiristas a se estruturarem. Este processo de adaptação e sobrevivência é melhor exemplificado com a fundação, em 1967, da Academia Cordão de Ouro, formada pelos mestres Brasília e Suassuna, o primeiro da linhagem Angola de Mestre Canjiquinha e o segundo da linhagem Regional de Mestre Bimba. O que era impossível para Mestre Pastinha e Mestre Bimba acontece: a fusão de estilos se torna uma realidade.

Na década de 50, a Capoeira chega a Belo Horizonte. Em 1963, Mestre Pastinha se apresenta na Universidade Católica, mas somente na década de 70 é que crescem as academias e a Capoeira se fortalece nas praças, sendo criada uma roda na Praça Liberdade, onde o público se reunia para ver a ‘vadiagem’. Por causa desta roda, surgiu a famosa Feira Hippie, que se desenvolveu e virou um marco na cidade (hoje está na Av. Afonso Pena), no entanto poucos falam dessa origem ligada à Capoeira.

Em Curitiba, em 1973, a Capoeira se implanta através de Mestre Sergipe, depois que Mestre Eurípedes passou por lá no início da década de 70. Mestre Sergipe foi contra-mestre do angoleiro Mestre Caiçara, mas, como Mestre Brasília, também mudou de estilo. Em 1975, com a chegada de Mestre Burguês, a Capoeira se espalha na cidade.

Ainda seguindo a história do poder cooptando a Capoeira, em 1968 e 1969 (segunda ditadura militar do século passado), a Comissão de Desportos da Aeronáutica patrocina dois simpósios nacionais sobre Capoeira com o intuito principal de estabelecer uma única nomenclatura para os golpes e defesas. Entre os vários mestres participantes estava Mestre Bimba, que se retira antes do término do segundo simpósio por não aceitar que a Capoeira Regional se fundisse com outras regras e ‘modismos’ (no primeiro simpósio ele enviou Mestre Decânio para representá-lo).

Interessante também que foram vários os capoeiristas que desejaram ter o mérito de Mestre Bimba, criando estilos com nomes e características próprias como a Capoeira Estilizada, a Muzenza, a Saramango, a Primitiva, a Barravento, etc. Mas nada disso vingou além de seus grupos e descendências. A não ser a criação coletiva da Capoeira 'Angola-e-Regional', que a meu ver, repito, não é nem Angola nem Regional.

A década de 70 é fundamental no encolhimento da Angola tradicional, resgatada por Mestre Pastinha. Em 1971, ele é enganado e perde sua academia no Largo do Pelourinho nº 19 e, em 1979, sofre derrame cerebral. Em 1981, morre cego, na miséria e quase esquecido. Com a morte de Mestre Bimba em 1974, também esquecido, enganado e na miséria, em Goiânia-GO, a Regional também perde sua força e o seu mentor.

Em 1º de Abril de 1966, Mestre Pastinha se apresentou junto com outros mestres e alunos na África, no I Festival Internacional de Arte Negra em Dakar, Senegal. Na década de 70 ocorre a expansão da Capoeira para a Europa e E.U.A., mas só em 1989 o angoleiro Contramestre Rosalvo migra para a Europa, fundando em 1997 a primeira academia européia de Capoeira Angola em Berlim, Alemanha.

Em 1972, a Capoeira é homologada pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC) como esporte e, em 1974, nasce a Federação Paulista de Capoeira. Em 1992, forma-se a Confederação Brasileira de Capoeira e, finalmente, em 1993, a Associação Brasileira de Capoeira Angola (ABCA). Assim, após milênios de ancestralidade lúdica e poucos séculos de agressividade para a luta, a Capoeira, que desenvolveu variações nas décadas de 20 a 50, com o nascimento da Regional e a sobrevivência da Angola, finalmente se descriminaliza. Consequentemente, se elitiza. Nas décadas de 60 a 90, a fusão e a mutação das capoeiras fazem surgir a 'Contemporânea', e, após breve enfraquecimento, renascem a Angola e a Regional. Entramos no século XXI com um lado da Capoeira ligado à marginalidade cultural e econômica, sendo a Roda de Capoeira um aprendizado de desobediência civil para a vida (detalhes no livro). Por outro lado, num outro estilo, está cooptada, servindo ao sistema estático da estrutura sócio-econômica que mantém as classes, as explorações e a escravidão (que chamamos hoje de globalização ou neo-liberalismo), divertindo ou competindo nas lutas de vale-tudo, ou ainda nas universidades e espaços militares, servindo ao hierarquismo e ao comodismo. Lembro aqui as palavras de Mestre Lua ‘Rasta’ da Bahia, “... o capoeirista precisa se respeitar...os mais jovens procurarem se interar do que é capoeira, do que é liberdade, do que é militarismo; e a capoeira é anti-militar, a capoeira não tem nada a ver com militarismo...” (*22).

fonte net.